O que é?

A ejaculação precoce é aquela que ocorre antes do momento desejado que pode ser antes, durante ou logo após a penetração. É uma condição que acontece de forma involuntária, ou seja, sem que a pessoa consiga controlar. É uma disfunção sexual muito comum e pode aparecer em qualquer idade independente da orientação sexual.

Além de ser frustrante, a ejaculação precoce pode provocar crises nos relacionamentos, baixa autoestima, vergonha, insegurança e até depressão.

Uma dúvida frequente é qual seria o tempo ideal de “duração” de uma relação sexual, mas na verdade não há um tempo específico definido, pois isso é relativo para cada casal. O parâmetro para considerar se a relação foi boa é a satisfação das pessoas envolvidas.

De acordo com as definições mais modernas e atualizadas, o mais importante é identificar o grau de insatisfação que isso gera aos envolvidos e não a contagem em minutos do tempo que a pessoa consegue ficar sem ejacular e nem no número de penetrações.

Quais são as causas?

Em 99% dos casos, a ejaculação precoce é fruto da ansiedade. Nenhuma teoria sobre as causas orgânicas da ejaculação precoce foi comprovada. O que faz o indivíduo ejacular é a produção de adrenalina, o hormônio do estresse, que começa no período de excitação e vai ficando intenso até chegar ao fim do ato sexual. Se estiver ansioso, porque acha a outra pessoa muito bonita e quer impressioná-la, por exemplo, o nível de adrenalina será elevado desde o início e ele ejaculará mais rápido.

A ansiedade que acontece geralmente com uma nova parceria não é motivo de preocupação, pois é passageira. O problema é que quanto isso começa a se repetir com frequência, gera um efeito bola de neve, mais adrenalina é produzida e mais rápido a ejaculação acontece. Em alguns casos, a preocupação é tão intensa que acaba evoluindo para algum tipo de disfunção erétil.

Como tratar?

Ao contrário do que muitos pensam, medicamentos antidepressivos e ansiolíticos não tratam a ejaculação precoce, apenas mascaram as causas. Sem o trabalho da Terapia Sexual, o problema geralmente volta ao estágio inicial ou pior.

O tratamento mais eficaz em terapia sexual utiliza uma variedade de técnicas terapêuticas iniciando com a análise diagnóstica. Gradativamente são incluídas atividades de autoconhecimento, técnicas de relaxamento, exercícios de comunicação sexual, técnicas de dessensibilização gradual, entre outras. Cada técnica é adaptada às necessidades individuais do cliente e visa promover mudanças positivas na vida íntima.

Apesar de ser um problema muito comum, o tratamento é eficaz, com a grande vantagem de não ser necessário o uso de medicamento A pessoa volta a ter qualidade de vida e satisfação plena.